sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Portfólio - Texto comparativo

Filme “O Náufrago” e livro “Robinson Crusoé”:

A relação é que o filme é como se fosse a história de Crusoé no tempos atuais. Uma das coisas que me faz pensar assim é o fato de Crusoé ter chego na ilha através de um barco, que era o meio de transporte mais comum da época, e o Náufrago ter chego á ilha através de um avião, o meio de transporte muito comum hoje em dia.

A mentalidade dos personagens é diferente . O náufrago não é tão religioso, e tem mais conhecimentos. Crusoé tem conhecimentos rústicos, mas sabe plantar e construir. Ambos tinham empregos que era necessário viajar muito, e, por causa disso, chegaram á suas respectivas situações.

Outra semelhança é que os dobrões serviram para Crusoé como um incentivo para voltar á seu país, e isso mostra que ele tinha a esperança de um dia poder gastá-los. E, no caso do Náufrago, os pacotes que ele não abriu representam exatamente a mesma coisa, para ele, um dia eles seriam entregues. Ambos, apenas por terem passado algum tempo na ilha (e, consequentemente, foram dados como mortos) perderam pessoas que amavam, ou por morte ou porque elas seguiram com suas vidas.

É possível também ver que o “Wilson” e Sexta-feira (além dos bichos de estimação) foram companheiros para o Náufrago e Crusoé. Aí, percebi que, uma pessoa, estando “sozinha” (no caso de Crusoé, ele não está sozinho), acho que por uma questão de instinto precisa de uma companhia, principalmente para conversar, mesmo que seja um objeto, um animal ou uma pessoa de uma cultura completamente diferente, que não fala sua língua.

Uma outra questão, é a religião. O filme não tem um forte apelo religioso, ao contrário do livro. Por exemplo, no começo da história, para se salvar, Crusoé agarra-se a uma rocha, que, na crença cristã, representa a fé em Deus. Ele tem um pesadelo em que o demônio vem e o ameaça, e, por isso, reza sempre que pode, e nos momentos difíceis, roga para Deus. Isso mostra que o autor, Daniel Defoe, além de religioso, incorporou sua fé na história, e isso se tornou um dos elementos mais importantes do livro.



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