domingo, 10 de abril de 2011


Revolta da vacina

Causas: A situação do Rio de Janeiro, no início do século XX, era precária. A população sofria com a falta de um sistema eficiente de saneamento básico. Este fato desencadeava constantes epidemias, entre elas, febre amarela, peste bubônica e varíola. A população de baixa renda, que morava em habitações precárias, era a principal vítima deste contexto.

Preocupado com esta situação, o então presidente Rodrigues Alves colocou em prática um projeto de saneamento básico e reurbanização do centro da cidade. O médico e sanitarista Oswaldo Cruz foi designado pelo presidente para ser o chefe do Departamento Nacional de Saúde Pública, com o objetivo de melhorar as condições sanitárias da cidade, mesmo sendo um objetivo positivo, em prática foi violento e autoritário.

Objetivos: O objetivo da população era acabar com esse movimento, pois para eles tudo aquilo era desconhecido, não acreditavam na eficácia da vacina, e não concordavam com essa intervenção do governo. A população se rebelou.

Reação do Governo: A aprovação da Lei da Vacina fez a revolta estourar. A reação popular levou o governo a suspender a obrigatoriedade da vacina e a declarar estado de sítio (16 de novembro). A rebelião foi contida, deixando 50 mortos e 110 feridos. Centenas de pessoas foram presas e, muitas delas, deportadas para o Acre.

Curiosidades: Havia boatos de que a vacina teria de ser aplicada nas "partes íntimas" do corpo (as mulheres teriam que se despir diante dos vacinadores), isso mexeu muito com a população, na época, as roupas cobriam quase que o corpo inteiro, o ato de uma mulher despir seu braço já era de se “envergonhar” e mal visto pela população.



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